Tuesday, March 14, 2017

Caminhada das Fragâncias Rio Sousa 8 Abril

CAMINHADA DAS FRAGÂNCIAS sábado 8 ABRIL 2017 no RIO SOUSA E SEUS AFLUENTES de PAREDES PARQUE, PENAFIEL e LOUSADA PARQUE de CASAIS “A AARIS” Associação dos Amigos do Rio Sousa em parceria com “APDVB” Associação Defesa do Vale Bestança e Associação de Casais ¬+, Eco Turismo Douro e Paiva, vão proporcionar esta caminhada ao Ambiente/Natureza, a todos que gostem dos RIOS, das fragâncias do vale Sousa e Mezio. 1 - Encontro 9 horas 8 de abril, em Paredes no parque da cidade, na avenida da bandeira junto ao café Le Park Padaria confeitaria, lá tem Café, pão, bolos, fazer sandes riçóis e outros para o almoço. O parque é maravilhoso, digo, podem chegar mais cedo 6 ou 7 horas da manhã, correr saltar e fazer sua manutenção matinal até às 9,30. Quando todos caminheiros chegarem a gaita toca para reunir. O objetivo da caminhada é apreciar o Rio Sousa, seus afluentes, as fragâncias da belíssima verdura e plantas existentes, fazer uma visão sobre a panorâmica, o património construído que também forma a paisagem magnífica do Vale do Sousa, e Mezio com casas senhoriais, moinhos, igrejas, a casa quinta da Tapada com fabrico de queijo e venda para quem quiser trazer. 2– Os caminheiros têm de trazer alimento para almoçar no parque de Beire, calçado adequado e vontade para caminhar. Caminhada acessível, sempre em plano tal como o rio. Há transporte para levar o comer e beber pelo que não vai ser necessário ir às costas, antes de almoço devemos fazer prova de um bolinho regional. Depois do almoço remaremos pelo Rio em direção a Casais, passando pela quinta da Tapada e por outros locais como referi. 3 – Lanche ajantarado vai ser no Ramirinho 2, em Penafiel no final da caminhada, convém que todos estejam presentes, além do convívio, conhecerem-se, conversar, fazer do jantar um encontro familiar, onde vão ser lidos alguns poemas, conversando sobre a transmissão de culturas de diferentes regiões, sobre o vale do Sousa e Mezio seu meio ambiente/natureza, gastronomia e a maravilhosa doçaria e o queijo. Agradecimento à quinta da tapada por nos receber Casais+. j f Beire 4– Seguro: cada pessoa deve ter seguro de acidente pessoal. As associações apenas proporcionam indicações e por tal não se responsabilizam por qualquer acidente. Marque sua presença até dia 7. Nom, res, tel. Caminhar faz bem à saúde. Ajude o Ambiente não poluindo. Não esqueça, dê valor à sua pegada. A inscrição vai ser de 5£ “flores” para o bem do ambiente - crianças e quem não poder. Tf. Napoleão Monteiro, 919769705, Jorge Ventura e Vaz Pedro 968013140, Mota Casais+ 919252230 João Casais+963595665 C: Parque da cidade de Paredes, n 41. 208 592, Parque de Casais 41. 271, Parque de Beire Rio e moinhos, n 41.245 – w8.378

Friday, January 06, 2017

Penafiel Gente e Arte Novo ano de 2017

Penafiel Gente e Arte tal como outros sitio, vem retribuir a todos os visitantes deste sitio votos de Feliz Novo Ano com alegria paz e amor e que este 2017 seja muito prospero. Acabou o dia de Reis, espero que o pensamento Natalício continue pelo ano fora, com mentes abertas para a cultura, ambiente, trabalho sustentável e natureza. O meu Pensamento é que todos precisamos de todos, "embora para alguns procurem o contrário o quanto pior melhor". Este sitio vai continuar a dar informações, sendo que as fotos vão estar na Google em álbuns fotográficos de Napoleão Monteiro. Vamos ao trabalho porque já entramos no dia 7 e vai muito para meditar. Para todas as vossas famílias e amigos um bom ano 2017

Friday, December 23, 2016

Boas Festas 2016

Boas Festas Feliz Natal Próspero Ano Novo Napoleão Monteiro

Votos de Boas Festas e Feliz Natal 2016 com Próspero ano Novo

Napoleão Monteiro, deseja a todos os Amigos e seus Familiares votos de Bom Natal e um Próspero Ano Novo 2017, A mensagem serve também para todas as Associações e associados das quais a AARIS mantem parcerias e laços de amizade, como: Bestança Coimbra, Casais +, Rio Ovelha, Mangualde, Moliceiros, Galegos e Espanhóis e outras. Esta amizade vai continuar com as caminhadas por terras Portuguesas e estrangeiro, olhando o ambiente, natureza mais concretamente a água que corre pelo Rio Sousa e seus Afluentes. Servir Portugal, o Turismo, o Pedestrianismo no meio ambiente. Napoleão Monteiro

Tuesday, September 20, 2016

Caminhada em Viseu Bestamça e AARIS Sabado 24 -09 - 2016

É inegável o valor patrimonial de Viseu. No entanto, a riqueza natural que envolve a cidade e que se espalha pelo concelho é igualmente digna de nota, proporcionando bons momentos ao ar livre. · Fontelo · Parque Aquilino Ribeiro · Monte de Santa Luzia · Jardim Tomás Ribeiro · Jardim das Mães · Jardim de Santa Cristina · Jardim de Santo António · Monte do Crasto · Cava de Viriato Nome: Fontelo Descrição: Ocupando uma vasta área a nascente da cidade, fazia parte da Quinta do Paço dos Bispos, que teve o seu maior esplendor no século XVI, com o bispo D. Miguel da Silva. A mata é rica em espécies vegetais e arvores (castanheiros e carvalhos) que devem ter acompanhado toda a história de Viseu no último milénio. O bispo D. Gonçalo Pinheiro mandou edificar ali uma pequena capela dedicada a S. Jerónimo de que apenas restam ruínas e memórias. Na parte mais baixa, com melhor aptidão agrícola, instalou-se a Estação Agrária de Viseu. A parte restante constitui o maior espaço verde público da cidade e tem sido utilizada para implantação de importantes equipamentos de lazer e desporto. Possui hoje um estádio, com bancadas renovadas, piscinas, courts de ténis, pavilhão polivalente, vários campos de treinos e ainda um parque de campismo e um parque infantil. Junto ao antigo Portal do Fontelo constitui-se a sede do Instituto português da Juventude. Nome: Parque Aquilino Ribeiro Descrição: O parque Aquilino Ribeiro apresenta-se à cidade como um aprazível espaço de fruição da Natureza. Um parque onde existem grandes árvores, diversas espécies botânicas, lago e zona relvada, tendo feito parte da quinta do antigo Convento de Sto. António dos Capuchos (doado aos franciscanos em 1635). No parque pode ainda visitar-se a Capela da Senhora da Vitória e observar-se a estátua do Dr. João de Barros. A designação actual – Parque Aquilino Ribeiro – é com certeza a homenagem merecida do povo da beira ao grande escritor beirão Nome: Monte de Santa Luzia Descrição: A Importância do Património Geológico O património geológico é o património mais antigo da Terra, merecendo ser olhado com redobrada atenção e interesse. Com a proposta de desenvolver o conceito de geo-monumento, está a Câmara municipal de Viseu a dar atenção e importância a esse património que nem sempre é privilegiado nos "media". A ferida aberta na portentosa massa de quartzo pode deixar de ser considerada como tal, se a aproveitarmos com mestria pedagógica; se lhe dermos o valor intrínseco que tem; se aliciarmos as pessoas a optarem por uma nova abordagem …. É neste último quadro que é lançado uma parte importante do Projecto de Valorização de Santa Luzia - O Museu do Quartzo. À volta do quartzo, pretexto para olhar a Geologia, valorizamos uma zona de Viseu que a exploração do mineral não acautelou, na voracidade do lucro material deixando para um segundo plano a importância do imaterial. O património a edificar servirá para acolher muitos interessados em saber mais sobre a História da Terra, sobre o seu impacto na vida das pessoas, mas é ainda uma parte de um bem intangível que se traduz no viver o local e o seu espírito, contribuindo para a (boa) formação dos jovens estudantes que ali encontrarão mais um motivo para serem mais, para ampliarem os seus conhecimentos, relembrando, em suma, que há só uma Terra. As outras vertentes do Monte de Santa Luzia serão ainda um campo aberto a explorar: o seu interesse botânico, arqueológico, geográfico e antropológico…. Enquanto todas as faces do Monte não estão suficientemente exploradas, continuaremos a fruir os belos horizontes da Estrela e do Caramulo; os Viveiros de plantas e a espiritualidade da capelinha em honra de santa Luzia. Se tudo correr como esperamos, dentro de algum tempo teremos uma mais-valia no Monte – o Museu do Quartzo e todo o seu potencial, aberto a todos sem excepção. Nome: Jardim Tomás Ribeiro Descrição: A deslado do Rossio, contra a fachada poente da Câmara Municipal, o Jardim Tomás Ribeiro oferece-se à cidade como um local ajardinado, de sossego, com um recanto mais intimista e que desta forma romântica homenageia Tomás Ribeiro. Um espaço também de encontro entre convivas, onde nos podemos demorar e observar como a cidade vive. Nome: Jardim das Mães Descrição: Um simpático espaço ajardinado que recebe o toque afectuoso de um menino que dorme no colo de sua mãe, que Oliveira Ferreira soube captar num bronze artístico e de singular beleza, homenageando desta forma a terra de sua mãe. Nome: Jardim de Santa Cristina Descrição: Junto da imponente Estátua do Bispo Alves Martins, podemos apreciar uma grande variedade de espécies de plantas e árvores, algumas das quais consideradas de interesse público. Um local de descanso bem no centro da Cidade. Nome: Jardim de Santo António Descrição: Neste Jardim pode relaxar à sombra de todos os verdes que a ele o compõem deixe-se apenas contagiar pelo olhar cabisbaixo, que apela à introspeção, da Estátua do Soldado Desconhecido. O espaço deve o seu nome ao antigo convento de Santo António do qual resta a atual Igreja de Santo António. Nome: Monte do Crasto Descrição: A toponímia conservou a recordação do povoado primitivo ali situado. Como em Santa Luzia o Cristianismo santificou o lugar mais alto do povoado pagão consagrando-o a Nossa Senhora. Situa-se a uma altitude de 612m e não foi alvo de qualquer exploração sistemática. No entanto, o seu estado de conservação aparente é melhor que o de Santa Luzia. A cerâmica que se apanha a esmo pelas encostas intra-muralhas leva-nos a pensar que teria sido habitado numa época contemporânea ao de Santa Luzia, finais da Idade de Bronze. No entanto, este castro continuaria a ser habitado na época seguinte, só assim se compreendendo a fortaleza das suas muralhas que, nalguns pontos, aparecem reforçadas por um segundo perímetro. É possível ainda fazer o percurso das muralhas, pois elas permaneceram quase intatas. Mesmo na base da encosta passa a antiga estrada romana que se liga ao castro por um troço bem conservado. Via em bom estado de conservação com cerca de 1.100m de comprimento, coberta de terra nalguns pontos. A largura média é de 3.80m. Toda lajeada, sofreu obras de remodelação ao longo dos séculos em que esteve ao serviço, sendo ainda hoje bem visíveis os resultados dessas obras. A meio do percurso, junto ao caminho para a Quinta de Ferronhe, existem umas alminhas. Passava junto às mamoas do Fojo (Couto de Cima) e das Pereiras (Bodiosa), seguindo depois em direção a Vouzela. Nome: Cava de Viriato Descrição: Trata-se de um imenso octógono com mais de 2Km de perímetro e trinta e oito hectares de área. Dos primitivos muros restam quadro lados num estado razoável de conservação. A rodear todo o monumento existia um enorme fosso, de que resta um bom troço no lado noroeste. Discute-se ainda hoje a razão de ser da construção de tão grandioso monumento, único no território português: acampamento militar de carácter permanente ou temporário. A construção terá que se relacionar com a situação geográfica privilegiada de Viseu, em pleno coração da Lusitânia e principal centro viário do interior da Lusitânia. Qualquer destacamento militar que aqui se encontrasse estacionado podia, com a maior das facilidades, colocar-se rapidamente em qualquer ponto onde ocorressem problemas para a presença romana. Tem-se admitido como hipóteses mais prováveis para a construção da Cava, o séc. II ou I a.C., sendo Décimo Júnior Bruto ou Cássio Longino que por aqui passaram. A ligação da Cava a Viriato deverá ter ocorrido apenas no séc. XVI, por via erudita, época em que todas as povoações queriam apresentar algo que os ligasse às origens do povo português. No séc. XVIII, o Rei D.João V mandou que se protegesse a Cava para as gerações vindouras e no séc. XIX foi dada uma função social aos seus muros através da plantação de árvores e da instalação de um passeio público no topo dos muros ainda conservados, procedendo à inauguração o rei D. Luís. Papel social que ainda hoje assume. Uma vasta zona verde onde nos podemos refugiar do "reboliço".

Wednesday, September 14, 2016

Escritaria em Penafiel com Alice Vieira 2016

ESCRITARIA COM ALICE VIEIRA Obras de Alice Vieira vão ganhar novas vidas em Penafiel Autora será homenageada por várias gerações para quem escreveu Alice Vieira, escritora portuguesa de livros infantis e juvenis vai ser a autora em destaque na ESCRITARIA em Penafiel. O Festival literário organizado pela Câmara Municipal de Penafiel e co-organizado pela Editorial Novembro vai decorrer de 6 a 9 de Outubro, transformando a cidade de Penafiel numa cidade de letras e histórias para (re) ler e descobrir do universo de Alice Vieira. Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge e Mário Cláudio é agora a vez de destacar a vida e a obra de Alice Vieira, uma escritora que alcançou já vários prémios literários e que é autora de inúmeros livros para o público infanto-juvenil. Exposições diversas, teatro de rua, conferências, música, momentos de leitura e lançamento de livros são algumas das diversas iniciativas que vão marcar a Escritaria deste ano, sem esquecer os objetos que contaminam uma cidade inteira, prometendo interagir com leitores e transeuntes. Feira do livro especial Quando entre 2008 e 2016 passam pela Escritaria alguns dos mais consagrados escritores de língua Portuguesa, isso só poderia resultar numa feira do livro especial que será novidade e onde podem ser encontradas as obras dos autores homenageados, ao longo das várias edições, bem como, os livros que contam a história de cada evento. A Escritaria vai decorrer de 6 a 9 de Outubro em Penafiel com um programa recheado de novidades que brevemente serão conhecidas mas, de onde se destaca o envolvimento das pessoas e a contaminação das ruas com literatura em homenagem e promoção à língua portuguesa. Para o Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa " A Escritaria é um festival literário de referência que procura que as pessoas possam fruir da literatura de uma forma diferente e descontraída em cada canto e recanto da cidade. Nesta edição acreditamos que vamos viver momentos especiais com muitas pessoas a reverem-se no que já leram em criança e que partilharam, depois, com os seus filhos, tal é grandeza da obra da autora ao nível da literatura infantil e juvenil, sem esquecer também que se destacou com obras de outros géneros literários. É esse universo que queremos descobrir com ainda mais cuidado na Escritaria" Nas conferências participarão figuras nacionais cujas intervenções serão em torno da vida e da obra da autora. Haverá ainda duas exposições dedicadas à escritora, uma na Biblioteca Municipal de Penafiel, intitulada “ALICE VIEIRA: Ler = Interpretar + Escrever + Desenhar = Criar” , e outra de cariz antológica/digital em parceria com a Hemeroteca de Lisboa, criando as condições de excelência para se aprofundar o conhecimento sobre a obra de Alice Vieira. Programa provisório Escritaria em Penafiel com Alice Vieira Dia 6 out. – Quinta feira 10h00/19h30 Teatro de Rua A ARCA DO TESOURO

Saturday, August 13, 2016

Agrival 2016 abre as portas a 19 de agosto

Agrival 2016 abre portas dia 19 de agosto Maior feira Agrícola do Norte e Centro do País regressa com imagem renovada na Praça dos Bares, tendo sido ampliada e coberta Mais de 300 expositores vão marcar presença na 37ª edição Produtos "ex-líbris" da região vão ser premiados em quatro concursos O Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel vai receber, de 19 a 28 de agosto, a 37.ª edição da Agrival. Tal como em edições anteriores, o certame vai dar destaque ao melhor que a região do Vale do Sousa tem para oferecer. Com cerca de 25 000 m², a Agrival acolhe, como em edições anteriores, expositores ligados à produção agrícola, gado, maquinaria, agroindústria, setor automóvel, imobiliária, gastronomia, artesanato, serviços e novas tecnologias. Este certame recebe todos os anos milhares de visitantes que, para além da visita à exposição, têm a possibilidade de usufruírem de um vasto programa para todos os gostos e idades. Na 37.ª edição da Agrival estarão presentes alguns dos nomes mais sonantes da música portuguesa. O primeiro concerto será a 19 de agosto com a atuação do grupo Lucky Duckies, seguindo-se David Carreira, no dia 20. A 21 será a vez de António Zambujo e no dia 22, HMB. A fadista Cuca Roseta marcará presença no dia 23 e Agir no dia 24. The Black Mamba no dia 25 e Richie Campbell dia 26. A banda The Gift atuará no último dia de concertos, a 27 de agosto. Todos os concertos começam às 22h30. Um dos momentos mais importantes da Agrival são os produtos característicos da região que marcam presença em quatro concursos. O concurso “Broa de Milho” e o concurso de “Pão de Ló” no dia 23 às 16h00 e às 17h00 respetivamente e no dia 24, dia de S. Bartolomeu, às 10h00, o concurso de “Cebolas”, com entrega de prémios às 15h00. Já o concurso “Melão Casca de Carvalho” vai decorrer no dia 26, às 17h00. Uma nota importante para o “Movimento Confrádico”, com as entronizações da Confraria do Melão Casca de Carvalho, no dia 26 de agosto, às 11h e da Confraria do Presunto e da Cebola, no dia 27, às 10h00, ambas na Igreja da Misericórdia. A estas confrarias irão juntar-se várias Confrarias convidadas de todo o País. Com um cartaz bastante diversificado, a Agrival volta a contar com espaços de debate sobre a agricultura. A 24 de agosto, às 10h30, tem lugar no auditório do Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel, o colóquio “Alternativas para a produção de energia proveniente da agricultura e da floresta (up-running)”, organizado pela CONFAGRI. Já no dia 26, pelas 16h00 realiza-se, também no auditório do certame, o Fórum Regional da Agricultura organizado pela CooPenafiel – Cooperativa Agrícola de Penafiel. Durante o certame, os visitantes poderão degustar o melhor da gastronomia nacional, desde a região de trás-os-montes até ao algarve. Também durante a Agrival irão decorrer provas de vinho verde das sub-regiões de Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e sub-região do Sousa. A 37.ª edição da Agrival conta ainda com o “Passeio BTT Agrival/Decathlon”, marcado para o dia 28, às 9h00, no Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel. Este passeio de BTT inclui um percurso de 35 quilómetros, guiado por GPS. A edição Agrival 2016 encerra no dia 28 de agosto. Pelas 15h00, haverá o tradicional Desfile de Tratores com Alfaias Agrícolas, com concentração no Campo da Feira e às 21h30 o habitual Concurso de Miss Agrival/2016 seguindo-se às 23h59, o espetáculo piromusical. Para mais informações segue em anexo programa oficial da Agrival 2016.

Sunday, May 01, 2016

Tião Bessa

Tião Bessa O Conde 1927- 2016 Penafiel ficou mais pobre. ” Visão de Napoleão Monteiro” Um ano depois desta foto, precisamente no dia das mães aconteceu o que vai acontecer a todos, “dormir para sempre”. Esta história de vida do Tião Com texto publicado a 18 de dezembro de 2014 de André Rocha, diz tudo e de minha parte por agora sem mais comentários. Tião Bessa Sebastião Bessa nasceu em Penafiel a 9 de Novembro de 1927. De signo escorpião, a ferroada da ironia com que, aos 86 anos, descreve a realidade política e social da cidade, do país e do mundo, é um impressionante sinal de lucidez. A sua memória usa tromba e orelhas de abano. A forma como se expressa demonstra também que, o seu carácter, nunca foi de rato. O olhar é baço, perdido entre cataratas vesgas e uns lábios que encolhem para o interior da boca, denunciando noites dormidas com o repousar de dentes em copo, sobre o lavatório da casa de banho. Os dias de calor conhecem-lhe uma toillete clássica, absolutamente irrepreensível que, juntamente com a narrativa popular (das conversas "à boca pequena") de alguns episódios recambolescos da sua vida, lhe valem o epíteto de Conde. A "noite" tem vindo a enquadrá-lo em fotos junto de alguns dos mais afamados decotes da região, na zona VIP de acesso às mais populares casas de diversão. Ultimamente, a cevada que toma na mesa do canto do bar, acaba, invariavelmente, curvada sobre a justeza de um sono capaz de causar inveja aos jovens que, cambaleiam estados ébrios, a seu lado. No Inverno, o cuidado da idade, conhece-lhe samarras, luvas e gorro. Usa este adereço como forma de transmitir, aos que o rodeiam, o seu estado de espírito... Desde o clássico "gorro de Pai Natal da Super Bock", com que presenteia os espaços nocturnos nessa época festiva, até ao orelhudo "gorro soviético" que gosta de envergar de cada vez que, a América, precisa de revitalizar a sua economia, por via armada, num qualquer país do Médio Oriente. Desenganem-se os que pensam que, a sobriedade absolutamente revolucionária deste homem, se perde na designação jocosa de "figura típica" ou "pintas". A verticalidade da sua presença, já lhe valeu ser cabeça de cartaz de campanha fotográfica de uma das mais conceituadas casas de pronto-a-vestir da região, inteligentemente intitulada de "os clássicos estão na moda"; bem como, o convite para representar, o papel principal, no videoclip de um tema que figurou na banda sonora de novela de horário nobre. Nas palavras do próprio, atingiu o auge agora, por ter de se levantar, todos os dias, no rabujar das 7:30, para se deslocar à Misericórdia onde, duas simpáticas enfermeiras, o banham, com a diligência de um sorriso e cuidado no toque. (Tem como plano de curto prazo reformar a sua casa-de-banho, para que possa receber essas mordomias no aconchego da sua casa e não ter de enfrentar a madrugada e o despertador.) A história da sua vida, confunde-se com a história da nossa cidade. Não há Penafidelense, independentemente da idade ou da condição social, que não o conheça pelo nome próprio. Ainda assim, poucos têm o prazer de lhe serem íntimos, ao ponto de partilharem o conhecimento que habita nas entrelinhas das suas preocupações. - " Não há pessoa que goste mais de Penafiel do que eu!" - Afirma, várias vezes, com a voz trémula. Enquanto acrescenta que não compreende a classificação do clube de futebol da terra na 1ª Liga ou questiona como é que, o poder local, não reinaugura o edifício do antigo cinema, numa altura que se aproximam os festejos do seu centenário. - "Pensem comigo. O cinema tem 120 anos e, o Cine-Teatro de Penafiel, 100. Penafiel é uma cidade pequena do interior Norte do país e, inaugurou uma sala de projecção de filmes, 20 anos depois da sua criação." - Acrescenta, enquanto vai ao fundo da sala de sua casa, buscar rolos de películas originais, tão valiosas como as mais badaladas peças da nossa memória colectiva. Tião Bessa tem mais dois amores na sua vida, para além da cidade. O karaoke e as mulheres. Diz que gosta da juventude e que o futuro lhe pertence mas defende a ideia de que, os mais novos, andam muito desligados do que interessa... A nossa história comum. Cultivando atitudes absolutamente fiéis e condizentes com o que apregoa, invade os palcos dos bares, de microfone na mão, cantando música tradicional portuguesa. "Oliveira da Serra" é o seu tema preferido. É difícil que não acabe a actuação entre aplausos, acompanhado por "parteneres" bem pimbalhocas que gingam pronunciadamente a anca e, colocam os seios a tremer, por via do levantar dos braços. Sustenta que, entre mulheres mais velhas e mais novas, prefere as mais imaturas. Atira que Charles Chaplin só foi feliz quando casou com uma mulher 30 anos mais nova que ele e, entre recordações da ex-mulher de um polícia (com quem se amantizou) que lhe fugiu com o recheio de uma das contas bancárias, ainda acrescenta que o sexo feminino só está com um homem porque procura alguma coisa nele. Umas o dinheiro, outras a fama, o companheirismo, a família... Não vê grande diferença. Para ele, pagar as vaidades de uma rapariga nova ou os caprichos de cabeleireiro semanal de uma mulher madura, acaba por ser a mesma coisa. Como tal, prefere as que o fazem sentir vivo e não as que o incomodam constantemente com queixas. O passado do personagem franzino e frágil de um corpo que a idade teima em curvar, mostra um homem que não tem tempo na alma. Apenas um infindável rol de "estórias" que cruza em narrativas absolutamente incríveis. Viveu sempre "à frente do seu tempo". Foi um resistente e um revolucionário, sem nunca ter levantado uma arma ou proferido uma "bandeira" política em público. Pareceu sempre viver dentro da calma aparente da ordem, cultivando atitudes marginais, movendo-se nas entrelinhas que existem entre os favores devidos pelos que têm poder decisório e as necessidades dos que dependem das suas leis. Em plena ditadura, transportava "mulheres da vida", pelas diferentes casas de alterne da região. Imensas, sustenta. - "Na altura de Salazar, toda a pobreza se calava!"- Argumenta ainda. Essa "profissão" fê-lo conhecer todos os artistas que, brilhavam a ribalta dos palcos, à época, jantar nos mais refinados restaurantes e nas mais imundas tascas... Conversar com homens que se vestiam de mulheres e vendiam o corpo, recorda, rindo-se muito perante a quantidade de amigos seus que gabavam os encantos femininos da verdade mascarada... Lembra amigas, dessa vida, que depois de uma noite de trabalho, pediam um "prego" para pequeno almoço e ainda acrescentavam uma manhã ao expediente, porque a filha ia casar no mês seguinte. Chama-lhes "mães coragem" e, como uvas em cacho, atira alguns raciocínios sobre a vida e obra de Brecht. A carrinha servia para ir a Espanha, numa altura em que, transpor fronteiras, era "obra do Diabo". De lá trazia, todo o tipo de vinis proibidos pelo regime, para os amigos. Há quem diga que, nessa altura, Penafiel era um verdadeiro paraíso musical para os jovens. Ouviam-se os Beatles, os Rolling Stones e os The Doors nos sotãos da intimidade... Transportava, a coberto de saias que segredavam o ouvido de guardas fronteiriços, livros censurados e novas dos que resistiam em Paris. Ainda fazia a contabilidade e tratava de papéis de tribunal a muitas "almas" menos afortunadas, entre diligências a médicos, juízes e proprietários abastados. Recorda que, Penafiel teve, durante décadas, um baile anual, no Lago do Sameiro, ao qual ocorriam pessoas de todo o país. - "Do Algarve, por exemplo!"- Tendo sido essa, uma das grandes razões para o crescimento populacional da cidade, à época. Apesar de uma narrativa fluída e consistente, percebe-se um orgulho e, talvez, uma entranhada amargura, quando fala desse baile. Pára uns instantes. Hesita. Antes que me seja possível começar a conjecturar sobre uma possível desilusão amorosa, continua... Diz que, na nossa humildade, fomos sempre grandes. Que tivemos de tudo mas não lhe soubemos dar o nome certo e por isso o perdemos. - "Fomos a primeira cidade do país a ter um metro de superfície" - Atira - Referindo-se ao comboio que ligava, mercadorias e passageiros, desde o cais fluvial de Entre-os-Rios até às fábricas têxteis da Lixa, passando mesmo em frente à Câmara Municipal. Ainda recorda que já fomos sede de Diocese e que, a Igreja da Misericórdia, tem lá os bancos onde os Bispos se sentavam. Fala, com orgulho, de sermos a segunda cidade mais antiga da região. Defende que tivemos estreias de peças de teatro de Almeida Garrett, a nível nacional, e que, na questão da "Geração de Coimbra", grande parte dos escritores realistas, viveram cá um período das suas vidas e colaboraram com a imprensa regional. Lembra que, agora, temos estudantes universitários mas que, já aquartelamos a Infantaria do Exército e que, o policiamento da cidade, foi assegurado pela Polícia de Segurança Pública em dois períodos distintos, 1928 e 1972. Depois pára e pergunta se sabemos o que significa essa distinção, elucidando que, a PSP, só faz patrulhamento nas áreas urbanas de vital importância para o país! Conta ainda que, da primeira vez, a polícia saiu de cá porque, o cunhado do Capitão, que era barbeiro, aparou a garganta de um cliente bem rente e o caso foi "abafado". Enquanto narra, vai convidando à bolacha ou ao abafadinho que tem guardado para os amigos. Lentamente, começa a ceder ao cansaço e deixa-se adormecer. Às vezes no sofá, outras, de pé, junto ao aparador. Preocupado diz que: - "Se calhar não passo deste Inverno!"- E volta... - " O cinema vai fazer 100 anos. Não há quem o festeje?" Depois de o vermos descansado, saímos, devagar, fechando a porta. A grande questão é que, dificilmente, Tião Bessa sairá do nosso entendimento colectivo. Vejo-o da mesma forma que ele vê a cidade... Viveu sempre à frente do seu tempo, sem que nunca ninguém desse o nome certo a essa condição. Eu afirmo que, Sebastião Bessa, é património material e imaterial do nosso imaginário e que, já merecia ser recordado como tal, não por uma biografia marginal mas pelos que, politicamente, têm forma de o fazer. Publicado 18th December 2014 por André da Rocha