Thursday, July 12, 2007
Sala cheia Livro O MUNDO da CRIANÇA na fnac
LANÇAMENTO DO LIVRO O MUNDO DAS CRIANÇAS - OBRA DE ÍNDOLE PSICO-PEDAGÓGICA
No dia 10 de Julho de 2007, p. p. , procedeu-se ao quarto lançamento da obra do autor José Maria Duarte de Oliveira, "O MUNDO DAS CRIANÇAS", no espaço cultural reservado a eventos desta natureza, que a FNAC do Norte Shopping de Matosinhos, em boa hora, permitiu colocar à disposição dos autores plásticos e das expressões literárias, para se darem a conhecer, a si e às suas criações.
O autor da obra do momento, que lançou pela primeira vez o livro "O MUNDO DAS CRIANÇAS", em Cinfães, sua terra natal, (onde leccionou pela primeira vez desde que se formou na Escola do Magistério Primário de Vila Real), decidiu, dada a boa aceitação pelos leitores, organizar outras divulgações, tendo por isso apresentado o livro em Lamego (vetusta cidade adoptiva onde ensinou durante trinta e um anos), num encontro alargado de professores em Coimbra e agora em Matosinhos. Estes quatro encontros têm sido pautados por uma interessada assistência, de tal sorte, que se partiu já para a segunda edição.
Amigos, que arrastam novos amigos numa ligação enternecedora, permitem considerar que as pessoas se revêem nos episódios narrados e ainda lhes permitem retirar ilações, tendo em vista comparar e aprender, para poderem apoiar a vida escolar e familiar e mostrar caminhos a seguir ou exemplos a não imitar, procurando dentro do possível afastar erros, indo ao encontro de uma educação mais consentânea com o contexto europeísta em que nos inserimos.
A apresentação do conteúdo do livro coube ao distinto jornalista do conceituado diário portuense JN, Dr. Manuel Vitorino, que exaltou as qualidades pessoais do autor, enquanto homem e professor e a moderação do debate, a cargo do Prof. e ex. deputado à Assembleia da República João Montenegro, estando ainda como elemento da mesa, a representante da Papiro Editora, Dr.ª Liliana Pereira, que referiu o prazer havido pela sua empresa em ter credibilizado esta obra e o seu criador José M. Duarte Oliveira.
O autor corrobora isso mesmo, dizendo que a sua coragem ao escrever esta obra residiu justamente na longa experiência de vida ao serviço de crianças, pais e demais elementos da comunidade educativa dos locais onde exerceu a sua carreira de professor do primeiro ciclo, querendo agora partilhar essas diferentes situações geracionais com as comunidades jovens da hoje. "Há pontes de saberes comunicacionais que é urgente revigorar, não se devendo jamais perder, a fim de se avançar com maior consistência rumo ao futuro educacional e instrucional, seguindo um fio condutor que atravessa e serve gerações. Em educação o improviso é uma queda no abismo". Mais adiante e após se introduzir um espaço de debate o autor asseverou que: "tanto é um erro permitir que os professores que não perseguem a formação contínua, continuem a ensinar utilizando-se os mesmos métodos, processos e meios didácticos de há trinta/quarenta anos, como abandonar todo um manancial de experiências que ficaram para trás e que possuem um conteúdo rico, em realizações pedagógicas. A educação é dinâmica, logo necessita de ser feita através de elos de conhecimentos que se constituindo em cadeias de interacção, conduzirão os actores das sociedades regional e global à conquista e evolução naturais do saber".
Após um diálogo vivo e profícuo com o público presente, que encheu por completo as instalações da Fnac, seguiram-se os abraços de felicitações e os agradecimentos por mais um contributo dado a uma área da sociedade portuguesa que se reconhece ser extremamente difícil de gerir, face ao púbico alvo a que se dirige, os jovens. O autor também chamou à atenção dos presentes dizendo: "...esta obra não é um conjunto normativo de regras generalistas, um
código enfadonho e esteriotipado de conduta, pois o fenómeno do ensino aprendizagem é demasiado vivo e vivicante para ser limitado por cartilhas seguidistas. Aliás, se o fosse depressa seria um instrumento de trabalho ultrapassado, dados os fenómenos sociais que se sucedem a um ritmo estonteante, mas tenta ser tão só, um auxiliar experiencial, cuja mensagem maior é a de apelar aos pais, professores e demais intervenientes no processo educativo, que em Educação e olhando às mutações quotidianas a que se assiste no panorama das relações sociais, é absolutamente urgente e imprescindível estar-se ATENTO". O autor findou a sua intervenção coloquial estimulando a assistência a crer nas crianças e na juventude, deixando uma palavra de encorajamento aos adultos para se entregarem à causa nobre da Educação, já que as tarefas difíceis, são aquelas que sabem melhor solucionar. "Discutir o futuro não é tarefa fácil, só própria de espíritos esclarecidos e bem formados", concluiu.
Napoleão Monteiro
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Ler, Jornal O Penafidelense.
Fotos de: napoleao.monteiro@sapo.pt
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