Chegou a hora de fazer as caminhadas. A AARIS tem como sempre estado em todas. E mais uma vez, aqui estamos , para desta conhecer Coimbra no dia 20 deste mês. À malta de Penafiel, Paredes, Lousada, Paços de Ferreira, Felgueiras, Baião, Marco, Cinfães, Castelo de Paiva e aos de Fafe e Hospital Padre Américo, lembro a sua inscrição ou para o meu telefone, Napoleão Monteiro 919769705. ou outros em baixo. Conhecer Coimbra é Turismo
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Caminhada em Coimbra
Na abertura de um Novo Ano, o Núcleo de Coimbra da ADVB, convida-vos para uma caminhada há muito solicitada por um grande nº de pessoas. Assim iremos visitar alguns dos monumentos considerados dos mais emblemáticos da nosa cidade.
Por impossibilidade física (quase ultrapassada), socorri-me da preciosa e competenrte ajuda da Drª Diana Vaz Pedro, para a eleboração de todo o programa que vos propomos para o próxima dia 20 de Fevereiro. Agradeço desde já em nome da ADVB, a sua preciosa colaboração, que irá ter continuidade, uma vez que será ela também que nos irá guiar na nossa visita.
G. Vaz Pedro
Caminhada em Coimbra
20 de Fevereiro de 2010
Coimbra, cidade do conhecimento… Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas, arcos medievais, igrejas, colégios… Os Romanos chamaram-lhe Aeminium, os árabes Kulūmriyya, D. Afonso Henriques fez dela a capital do condado, D Dinis a cidade do conhecimento, os estudantes a segunda casa...
"A história escreveu-se com sonoridades Celtas até ao Séc. II AC, século marcado pela chegada dos romanos e da qual ficaram até aos nossos dias sinais de uma cultura grandiosa que podemos admirar no Criptopórtico da Civitas Aeminum que hoje integra o Museu Nacional de Machado de Castro.Coimbra fez-se depois Mourisca e já Almedina era o nome da cidade dentro das muralhas, quando chegou o tempo da afirmação da Fé Cristã pela Reconquista. As urbes protegiam-se então à volta dos templos, e Coimbra por vontade de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, viu nascer em 1131 o Mosteiro de Santa Cruz e fez-se cidade berço de Reis.A Sé Velha sagrada em 1184 testemunha ainda hoje o imaginário da Arte Românica. Mas Coimbra deve aos monges de S. Bento e de Cister, Mosteiros e Conventos de grande sobriedade, onde a luz iluminava paredes nuas e arcos elevavam as construções a Deus. Santa Clara-a-Velha que é deste tempo, testemunhou sempre a devoção que o povo prestava à Rainha Dona Isabel de Aragão que o tempo tornou Santa. Foi em Santa-Clara-a-Velha que viveu Inês de Castro, essa bela mulher por quem D. Pedro se tomou de amores. E foi também aqui que D. Afonso IV mandou executar Dona Inês e iniciou assim a mais trágica e imortal história de amor escrita em Português. Mas é o Renascimento e a Universidade que distinguem, secularmente, Coimbra. Fundada em 1290 por D. Diniz, foi transferida para Coimbra em 1537. Os estudantes deram e continuam a dar a Coimbra, Fados e Baladas, Livros e Poemas, Sonhos e Saudade. É por isso que mesmo que quando a Porta Férrea fica para trás na vida de todos, Coimbra nunca parte." (Turismo da Região Centro)
Locais a Visitar
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Fundado em 1283, pela Abadessa D. Mor Dias, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi entregue às freiras clarissas pouco depois. Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, interessou-se pelo convento e refundou-o mandando construir uma nova igreja, consagrada em 1330.
O lugar onde o convento foi construído revelou-se uma má escolha, devido às inundações provocadas pelo Rio Mondego. O velho convento foi abandonado em 1677 e as freiras mudaram-se para um novo edifício, construído num lugar mais elevado. A visita engloba a ruína, exposição de espólio arqueológico conventual, exibição de filmes e modelação virtual.
Arco de Almedina
Era a principal porta da muralha medieval. Atribui-se a parte mais antiga da porta ao século IX, sendo inicialmente constituída por dois cubelos unidos por um arco. O seu aspecto actual poderá ser resultante de uma reforma do início do século XVI, por ordem de D. Manuel I.
Quebra Costas
Sé Velha (visita)
O templo actual data da segunda metade do século XII, tendo sido aberto ao culto em 1184 e segue o estilo românico coimbrão da segunda fase. Com projecto do francês Mestre Roberto, a igreja tem um exterior robusto, simétrico, com escassas aberturas e coroamento de ameias. O portal central tem decoração de clara influência islâmica, enquanto que a porta lateral, chamada "Porta Especiosa", atribuída a João de Ruão, revela elegante decoração renascentista. No interior, ao longo das naves laterais distribui-se a galeria do trifório. Destaque especial para o retábulo da capela-mor, em gótico flamejante, datado de cerca de 1498 e executado pelos escultores flamengos Olivier de Gand e Jean d'Ypres. O retábulo da Capela do Santíssimo Sacramento, completado com uma elegante cúpula de cartelas, em estilo maneirista, data de 1566 e foi executado por João de Ruão. O claustro, gótico, iniciou-se em 1218, nele se destacando os capitéis naturalistas.
Escadas Monumentais (é da praxe)
Aqueduto de S. Sebastião
Obra do final do século XVI, tendo-se aproveitado o traçado, e provavelmente os restos de um anterior aqueduto que remontava ao período romano. O arco de honra é de cantaria e no topo encontra-se um gracioso templete com duas esculturas: do mártir São Sebastião, do lado de cima, e de São Roque, do lado de baixo.
Jardim Botânico
O Jardim Botânico, localizado no coração da cidade de Coimbra desde 1772, por iniciativa do Marquês de Pombal, estende-se por 13 ha em terrenos que na sua maior parte foram doados pelos frades Beneditinos.
Universidade
A Universidade de Coimbra é uma das mais antigas da Europa. Fundada em Lisboa por D. Dinis em 1290, foi definitivamente transferida para Coimbra em 1537, vindo a ocupar os edifícios do Paço Real Medieval. Durante os reinados de D. João V e D. José I, a instituição sofreu grandes reformas, não só a nível do ensino, mas também no que respeita à construção de novos edifícios de estilo barroco e neo-clássico.
Biblioteca Joanina
A construção iniciou-se em 1717, sob a égide de D. João V e é a mais famosa Biblioteca em Portugal, devido ao seu estilo único. No piso superior, a biblioteca é composta por três salas, comunicantes por arcos decorados em madeira policromada, idênticos à estrutura do portal. As paredes estão cobertas por estantes lacadas de vermelho e verde escuro, com decorações em chinoiserie dourada. Ao gosto barroco, as salas estão ornamentadas com decorações de ilusão óptica. Os cerca de 250 mil volumes que encerra esta "casa da Livraria" distribuem-se desde o século XII ao século XIX, e versam sobretudo o Direito (civil e canónico), a Teologia e a Filosofia. (visita à Biblioteca Joanina e Capela de S. Miguel)
Torre
Via Latina
Porta Férrea
Sé Nova
O templo pertenceu ao colégio da Companhia de Jesus até à sua expulsão de Portugal, em 1759. As obras iniciaram-se em 1598, mas a Igreja só foi sagrada em 1640. A fachada divide-se em duas fases distintas de construção e concepção. O interior do templo é em plano de cruz latina, com abóbadas de berço e uma cúpula no cruzeiro, com púlpitos quase no centro da igreja, numa concepção artística da contra-reforma.
Jardim da Manga
Foi construído no século XVI, e originalmente fazia parte do Mosteiro de Santa Cruz. Trata-se de uma obra renascentista de João de Ruão, e constitui uma original composição de elementos.
Igreja de Santa Cruz
Iniciado em 1131, sob o patrocínio de D. Afonso Henriques, e entregue à ordem dos Cónegos Regrantes de St.º Agostinho. De entre os notáveis que frequentaram a escola do Mosteiro, destaca-se St.º António, que em Coimbra tomou as ordens de S. Francisco. A igreja românica teve plano do arquitecto francês Roberto. Das obras promovidas pelo Rei D. Manuel I, destacam-se as abóbadas atribuídas a mestre Boitaca, ou o notável cadeiral manuelino, de 1513, e cujo coroamento tem temática alusiva aos descobrimentos Portugueses. Merecem igual destaque as encomendas régias a Nicolau Chanterenne, para a execução dos jacentes dos túmulos reais, em estilo renascentista. Afonso Henriques e Sancho I, primeiros reis de Portugal, repousam em elegantes arcas tumulares, na capela-mor da igreja, hoje Panteão Nacional.
A fachada do mosteiro exibe elementos estruturais românicos conjugados com a decoração do portal, do século XVI. O Arco Triunfal que precede a frontaria é do século XIX. Nas traseiras do conjunto monástico, situa-se o Claustro da Manga, bela construção renascentista de uma pureza de estilo raramente ultrapassada. A obra, antigamente conhecida por Fonte da Manga, situava-se no centro de um dos três claustros do Mosteiro de Santa Cruz. O Claustro do Silêncio é manuelino do século XVI, e inclui quatro baixos-relevos, com cenas da Paixão, da autoria de Nicolau Chanterenne.
Rua da Sofia
Em 1500, Frei Brás de Braga, um homem despótico e firme nas suas convicções, presidia aos destinos do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. A ele se deve a abertura da rua da Sofia, ou Rua da Sabedoria, que, com 15 metros de largura, era a mais larga do país naquele tempo. A Rua da Sofia, aberta segundo o modelo parisiense da Rue de Sorbonne, iria servir de suporte aos colégios que as diversas ordens religiosas deveriam erguer em Coimbra, na sequência do estabelecimento definitivo da Universidade, na cidade, em 1537.
Programa
Concentração às 9h30 no Parque de Estacionamento do Parque Verde, na Margem esq. do Mondego, espaço situado entre ao Rio e a Estrada Nacional 1, a montante da Praça da Canção, (Coupalinho). A jornada iniciar-se-á com a visita ao restaurado Mosteiro de Santa Clara à Velha. Para usufruirmos de bilhete de grupo, a marcação está acordada para as 10 horas. Agradecia pois a vossa pontualidade.
Para quem sair do Porto sugere-se a concentração às 7h45m, no parque exterior do Norteshoping, nas imediações do posto de abastecimento. Saída para Coimbra 8h00
O almoço, como de costume é da responsabilidade de cada um dos participantes. Quem não quiser ou puder “piquenicar”, nas imediações do local de almoço existem restaurantes, onde poderão almoçar.
O final da caminhada, está previsto para as 17h30 / 18 horas.
O jantar acontecerá a partir das 19h30 e será pago no local.
Inscrições
- Grátis para sócios da ADVB com as cotas em dia, assim como para crianças.
- 5 euros para não-sócios.
- Algumas das visitas que efectuaremos terão de ser pagas. Para facilitar, a organização pensa adquirir os bilhetes para todo o grupo, que na totalidade deve importar em 10 euros.
- A data limite para as inscrições na caminhada será o dia 18 de Fevereiro, para os números: 917619080, 968013140 e 917535075.
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